
Fazer o processo de Orientação Vocacional com adolescentes, é muito mais do que aplicar testes ou jogos,é introduzir conceitos e fazer junto reflexões sobre a identidade profissional x perfil psicológico x profissões de interesse.
É falar também sobre padrões de escolha e maturidade para fazê-las.
Gosto muito desse trabalho,pois como psicóloga clínica participar desse momento junto a um paciente que também está em fase de mudança e construção de identidade,é fazer com ele essa jornada de conhecimento sobre si mesmo e sobre a realidade profissional.
Sempre falo aos pais quando os entrevisto,que meu papel alí não é o de trazer uma resposta conclusiva sobre qual profissão seu filho deve seguir,mas sim de ajudá-lo a entender o universo em que ele está inserido,o momento de vida x a possibilidade de iniciar uma caminhada com o máximo de assertividade frente as suas aptidões e vocações que refletiremos juntos ao longo dos nossos encontros descontraídos e ao mesmo tempo profundos no que diz respeito aos temas abordados.
A escolha profissional deve ser feita sem pressa e sem pressão,não existe uma regra de que ao terminar o ensino médio o próximo passo seja a Faculdade, o próximo passo é se preparar para isso qualitativamente,já que quantitativamente a escola já o supriu.
Conversar com seu filho e entender o que ele pensa e porque pensa é o ponto de partida para juntos estabelecerem em qual momento essa transição deve ser feita de forma saudável, assertiva e funcional.
Entender a necessidade dessa transição ser feita imediatamente ou postergada para o ano seguinte é fundamental também para a redução de situações de evasão das faculdades ou até mesmo a desmotivação pela busca de uma profissão.
(Dafne Ortiz – Psicóloga – CRP 06/47.222)